Banda CO2 Zero: o engajamento do rock ambiental
Com pedaladas durante a apresentação, os integrantes do grupo geram toda a energia utilizada
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A banda nascida em Santa Bárbara d´Oeste em 2008, interior do Estado de São Paulo, a primeira do Brasil a cantar sobre Mudanças Climáticas e outros temas de fundamental importância para a sobrevivência do planeta, também dá pedaladas ao público. As pedaladas são, na verdade, o quinto elemento da banda, usadas para gerar a energia gasta durante as apresentações. A banda, que toca desde o mês de março com patrocínio da Lei Aldir Blanc, vem promovendo Ações Ambientais com o objetivo de chamar a atenção da população para o planeta Terra. 

O nome da Banda CO2 Zero é uma alusão ao protocolo de Kyoto, acordo internacional entre os países integrantes da ONU (Organização das Nações Unidas), firmado em 1997 com o objetivo de se reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa e o consequente aquecimento global. 

Na primeira ação, realizada em 14 de março, a banda abordou o tema Mudanças Climáticas, e lançou um alerta sobre o acordo de Paris de 2015, firmado para reduzir emissões de carbono, mas que após cinco anos não atingiu os objetivos estabelecidos na conferência. 

Na segunda ação, dia 21 de março, o tema trabalhado pelos integrantes da banda foi a água, realçando o valor significativo deste recurso para o mundo, evidenciado em algumas das letras das músicas que estão no primeiro CD do grupo, “Cantando Ecologia”, lançado em 2013. Algumas das letras focam especialmente a questão da água, como: “Chuva”, “Água que Bebo” e “Roupa Suja”. O CD traz ainda mais sete músicas que embalam o Rock Ambiental da banda composta por quatro amigos: Kleber Amedi, professor de engenharia ambiental e químico (violão e voz), Reginaldo de Oliveira, técnico em informática (violão e voz), Maximiliano de Cillo, administrador de empresa (guitarra e voz) e José Carlos Armelin, engenheiro elétrico, professor, fundador da banda e baterista. 

PEDALADAS 

“Sabemos que para muitos especialistas ainda é difícil engajar companhias e investidores em causas voltadas ao meio ambiente, mas também sabemos que precisamos incentivar negócios verdes o mais breve possível, já passamos da hora de pensar de forma sustentável, temos que criar um elo para a sobrevivência do planeta”, afirma Armelin. 

E pensando de forma sustentável, antes das restrições do Plano São Paulo, as ações da banda aconteceriam em parques e praças do município barbarense. E, como adepta da economia criativa, a banda decidiu que os instrumentos seriam transportados sobre as mesmas bicicletas que geram eletricidade para os instrumentos, por meio do sistema cicloviário da cidade, ou seja, sem emissão de dióxido de carbono. 

A banda também se apresentou nos dias 17 e 18 de abril. Nessas apresentações, o professor Armelin ensinou como produtores de shows, eletricistas e outros profissionais podem trabalhar em parques e praças sem a necessidade de utilizar a energia elétrica que muitas vezes não está disponível nestes locais. 

O projeto é realizado com recursos da Lei Aldir Blanc, por meio da Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e Prefeitura Municipal de Santa Bárbara d´Oeste. Você pode conhecer mais e ouvir o som da banda acessando os canais: https://www.facebook.com/bandaco2zero / @bandaco2zero https://youtube.com/channel/ UCHIrCVyQbNnNqjsUr5zHE5w

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