Pós-Represa reclama da coleta do lixo
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Na contramão das ações empreendidas pela Secretaria de Meio Ambiente, a coleta do lixo tem sido alvo de reclamações na região do Pós-Represa. No início de janeiro, lideranças comunitárias do Bairro do Monte Verde, do Assentamento Milton Santos e do Acampamento Roseli Nunes protocolaram na Prefeitura uma queixa sobre a precariedade da coleta.

“Apesar de serem núcleos urbanos informais consolidados em bairro e acampamento e assentamento legal mais próximos do Aterro Sanitário, têm sido os menos atendidos pela coleta. Ora alegam a falta de pavimentação, mas não falam que as centenas de caminhões prejudicam a rodovia Ivo Macris; ora por descaso pois os dias de coleta estão bem abaixo dos demais bairros de Americana, sem explicação uma vez que é caminho de todos os caminhões que chegam da área consolidada da cidade”, diz a queixa.

Jânio Carneiro de Freitas, presidente da Iacia (Instituto Assistencial e Cultural Imperatriz Americanense), entidade que representa os moradores, afirma que a poucas coletas existentes não passam de casa e casa. “A comunidade tem que levar o lixo até um local determinado na entrada das ocupações. E como a coleta não tem sido constante, esses pontos viram verdadeiros focos de animais peçonhentos, insetos e doenças”, diz.

O documento protocolado conclui: “Solicitamos um projeto sério de coleta e higiene urbana nessas áreas que produzem verduras orgânicas em grande escala apesar de poucos incentivos externos e de muito esforço dessas comunidades”.

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