A escola Abadá-Capoeira, que completa 33 anos de atuação em Americana sob o comando do Mestre Pernilongo, vem ampliando seu trabalho de cunho social e atua com centenas de crianças e adolescentes de várias regiões da cidade.
Só na região do Pós-represa, onde acontecem aulas às quintas-feiras e sábados, no salão de reuniões do assentamento Milton Santos, já são mais de 50, com metade já tendo concluído a primeira graduação e prestes a concluir a segunda.
“Também atuamos regularmente nas regiões do Jardim Brasil, do Guanabara, da Cidade Jardim e estamos presentes em vários outros bairros, realizando eventos, treinamentos e difundindo a cultura da capoeira”, relata Mestre Pernilongo. E isso sem contar as diversas turmas que frequentam diariamente a sede da escola, no Jardim São Pedro.
A Abadá também realiza grandes encontros periódicos, nos quais reúne equipes dos mais diferentes locais da cidade. “Essa mescla é muito importante, pois possibilita o encontro de crianças do Centro com crianças dos bairros, do menino de rua com aquele moleque estudado, daquele que tem 20 anos com aquele que tem 70 anos. Independente de classe social, da religião e do sexo as pessoas se misturam para jogar capoeira e debater e divulgar a cultura brasileira”, afirma.
Mestre Pernilongo lembra que a capoeira é mais que um jogo ou uma luta. “A capoeira trabalha muito com a cabeça, melhora o raciocínio, a lógica, a disciplina. Permite uma integração ampla entre as pessoas para discutir também a nossa cultura. Só aqui na Abadá já publicamos oito livros e, no Brasil, já temos mais de 80 livros publicados por gente que pratica e estuda a cultura da capoeira”.
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