Americana registrou um crescimento populacional de 3,97% em 2024, em comparação com 2022, e conta atualmente com 246.655 habitantes, de acordo com estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A projeção foi divulgada pelo órgão no final deste mês de agosto. Há dois anos, conforme o último Censo, eram 237.240 moradores.
O estudo do IBGE é um dos parâmetros utilizados pelo TCU (Tribunal de Contas da União) para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios, além de referência para indicadores sociais, econômicos e demográficos.
Das 20 cidades que compõem a RMC (Região Metropolitana de Campinas), Americana foi o sétimo município com maior percentual de crescimento demográfico.
Nas três cidades da microrregião, Americana fica em primeiro lugar (3,97%), seguida de Nova Odessa (3,56%) e Santa Bárbara d’Oeste (3,27%).
Segundo os dados do IBGE, o Brasil tem 15 municípios com mais de 1 milhão de pessoas, dos quais 13 são capitais. São Paulo continua sendo a cidade mais populosa do País, com 11,9 milhões de habitantes, à frente de Rio de Janeiro (6,7 milhões) e Brasília (3 milhões).
BRASIL
Em 1º de agosto de 2022, o Brasil tinha 203.062.512 habitantes. Desde 2010, quando foi realizado o Censo Demográfico anterior, a população do país cresceu 6,5%, ou 12.306.713 pessoas a mais. Isso resulta em uma taxa de crescimento anual de 0,52%, a menor já observada desde o início da série histórica iniciada em 1872, ano da primeira operação censitária do país. Os dados são dos primeiros resultados do Censo Demográfico de 2022, divulgados no ano passado pelo IBGE.
Nos 150 anos que separam a primeira operação censitária da última, o Brasil aumentou a sua população em mais de 20 vezes: ao todo, um acréscimo de 193,1 milhões de habitantes. O maior crescimento, em números absolutos, foi registrado entre as décadas de 70 e 80, quando houve uma adição de 27,8 milhões de pessoas.
Mas a série histórica do Censo mostra que a média anual de crescimento vem diminuindo desde a década de 60. “Em 2022, a taxa de crescimento anual foi reduzida para menos da metade do que era em 2010 (1,17%)”, afirma o coordenador técnico do Censo, Luciano Duarte.
O Sudeste continua sendo a região mais populosa do país, atingindo, em 2022, 84,8 milhões de habitantes. Esse contingente representava 41,8% da população brasileira. Já o Nordeste, onde viviam 54,6 milhões de pessoas, respondia por 26,9% dos habitantes do país. As duas regiões foram as que tiveram a menor taxa de crescimento anual desde o Censo 2010: enquanto a população do Nordeste registrou uma taxa crescimento anual de 0,24%, a do Sudeste foi de 0,45%.
Por outro lado, o Norte era a segunda região menos populosa, com 17,3 milhões de habitantes, representando 8,5% dos residentes do país. Essa participação da região vem crescendo sucessivamente nas últimas décadas. A taxa crescimento anual foi de 0,75%, a segunda maior entre as regiões, mas bem inferior àquela apresentada no período intercensitário anterior (2000/2010).
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