Seara busca recuperação e inclusão social
Ainda em construção: inaugurado em 1963, Seara sempre foi um marco no atendimento à saúde em Americana
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Fundado em 1963, o Hospital Seara a Instituição tem o propósito de ser dada importância apenas à condição humana dessas pessoas, em busca de cuidados médicos e recuperação da saúde e inclusão social.

O Seara vem trabalhando com importantes projetos no acolhimento e assistência terapêutica a dependentes químicos, alcoolistas, esquizofrênicos, depressivos, autistas, dentre outras psicopatologias existentes.

A entidade emprega conceitos pioneiros desde o início das suas atividades, “hoje desenvolve projetos com foco na humanização da saúde como meios de se atingirem melhores resultados nos atendimentos realizados”.

Atualmente o atendimento está vinculado à DRS VII - Campinas, abrigando pacientes provenientes de 42 municípios da região.

A história, relatada em detalhes no site da instituição (www.hospitalseara.com.br) é fascinante. Leia abaixo:

A HISTÓRIA

“Fundado em 1963, a instituição criou um lugar para cuidar de doentes, independente da sua condição social, financeira, étnica ou religiosa, dando importância à condição humana das pessoas em busca de cuidados médicos especializados em psiquiatria, para o tratamento de transtornos mentais, alcoolismo e drogas para ambos os sexos.

O Seara surgiu em um momento de manifestação de um distúrbio mental de uma simples trabalhadora, durante o expediente na Tecelagem Santa Margarita onde o Sr. José Rampazzo era gerente.

Joana era uma funcionária muito tímida e fechada, certo dia, quando estava trabalhando, dobrando panos, começa a rir, dançar e brincar com todos, sacudindo o vestido. Diante do quadro presenciado e aqui narrado, o senhor José Rampazzo, junto à família de Joana, faz sua internação no Sanatório Luiz Sayão, da cidade de Araras. Rampazzo, vendo que o número de pessoas com problemas mentais e principalmente o alcoolismo estava aumentando, e não tinha como atendê-las no Centro Espírita Paz e Amor, sendo as famílias obrigadas a interná-las em Araras, Piracicaba e Itapira. Vendo essas dificuldades, Rampazzo enxergou uma saída, ou seja construir um hospital psiquiátrico em Americana.

Assim, em 01 de maio de 1963, foi registrado o Estatuto do Hospital Seara, dando legalidade à instituição como entidade filantrópica, sem fins lucrativos, para atender os mais necessitados. Em 1963, Sr. José Rampazzo adquire um lote de 11.400 m², às margens da rodovia Anhanguera, Estrada da Praia dos Namorados, que posteriormente foi permutado por um outro terreno maior com 21.990 m², onde se localiza a sede atual do Hospital. Em janeiro de 1970, inicia a terraplenagem do terreno, sendo que, neste mesmo dia, foi plantada uma árvore de nome “SIBIPIRUNA”, como marco símbolo daquele solene momento e, de tijolo em tijolo, começou a concretização do sonho do Sr. José Rampazzo.

Após 03 anos de iniciada as obras, no dia 20 outubro de 1973, foi inaugurado o ambulatório do SEARA. No decorrer de 10 anos, após a inauguração do ambulatório, foram feitas muitas campanhas e ‘festas de refrigerantes’ para angariar fundos. Durante este tempo, foram recebidas mensagens espirituais, pedindo aos diretores e conselheiros do Centro Espirita Paz e Amor que tivessem coragem de prosseguirem com a obra, e no dia 1º do mês junho de 1983 é inaugurado o SANATÓRIO SEARA. E aos 13 de junho de 1983, dia de Santo Antônio, padroeiro da cidade de Americana, o SEARA recebe seu primeiro paciente - Sr. Antônio que veio se tratar de alcoolismo.

A partir desta data em diante, o SEARA foi sempre conhecido na cidade de Americana e região e nunca mais parou de lutar e enfrentar vários obstáculos, mas sempre resistindo a todos e procurando sempre oferecer o melhor dentro dos seus limites, conseguindo sempre manter uma equipe técnica multidisciplinar que, conjuntamente, com a equipe do plano espiritual, vem dirigindo e coordenando, com todo amor, os passos dos nossos irmãos carentes de toda sorte na busca incessante de dias melhores.

O SEARA existe para a reintegração do indivíduo na sociedade e na vida espiritual, mas devemos isso àqueles que sempre lutaram e persistiram para a concretização e solidificação desse ideal desde a inauguração até nossos dias.”


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