A Secretaria de Meio Ambiente de Americana juntou-se às milhares de instituições do mundo inteiro que discutem os riscos planetários causados pela poluição e lembrou a importância de se reavivar esses alertas, no Dia do Controle da Poluição Industrial, celebrado no 14 de agosto, desde 1975, no Brasil.
A poluição industrial, que vem mudando paulatinamente o perfil do clima e a qualidade do ar que respiramos, desde os idos da primeira Revolução Industrial, no século XVIII, é hoje um dos grandes desafios da humanidade. Além da deterioração das condições ambientais que podem alcançar o ar, a água, o solo e o ambiente visual, a poluição tem grande responsabilidade na emissão de gases responsáveis pelo aquecimento global.
Daí a “a importância da reflexão sobre a atual situação de nosso planeta e as formas de produção, pensando em formas e métodos que minimizem os impactos causados pelas indústrias”, apontou a Secretaria de Meio Ambiente, alertando que a questão deve ser discutida em todos os níveis da sociedade para que haja uma consciência global sobre o tema.
CONTROLES
No Brasil, as universidades públicas e os institutos públicos de pesquisa realizam, há décadas, estudos profundos que permitem controles cada vez maiores nas emissões de poluição das mais diversas plantas e modelos industriais de todos os tamanhos.
A grande questão é colocá-los em prática e em operação. Por isso, o Conselho Nacional do Meio Ambiente, responsável pela realização de estudos para a criação de parâmetros e normas a serem seguidas, criou o Pronar (Programa Nacional de Controle da Poluição no Ar). O programa tem como objetivo focar na qualidade do ar a partir de monitoramentos, controles de emissão, entre outras ações.
Além do Pronar, a Política Nacional do Meio Ambiente também mantém papel fundamental no controle da poluição industrial, já que através dela foram estabelecidos meios de recuperação, melhoria e preservação para qualidade ambiental.
Um desses meios é o licenciamento ambiental, instituído como forma de controle prévio de atividades potencialmente poluidoras de forma a alinhá-las econômica e ambientalmente, com objetivo de manter um equilíbrio ecológico.
E o licenciamento ambiental, na grande maioria dos casos, exige estudos às vezes complexos, que vão desde análise detalhada das emissões até projeções sobre a expansão urbana do território onde o empreendimento será instalado. Por isso, muitas vezes eles demoram e são alvo de críticas. Mas são, mais do que nunca, essenciais para garantir um crescimento industrial sustentável
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